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Células-tronco / Células Natural Killers

Quantificação de células “natural killers” (NK)

No mercado há mais de 20 anos, desde então investindo no que há de mais avançado em ciência e tecnologia, a empresa apresenta uma inovação: passa a quantificar as células “natural killers” (NK) no material coletado.

Conhecidas como exterminadoras naturais, elas têm um papel importante na defesa do organismo, combatendo infecções virais, e, mais recentemente, dezenas de estudo clínicos estão sendo realizados para a avaliação da segurança e eficácia do uso das células NK na imunoterapia contra o câncer.

A quantificação dessas células no sangue de cordão umbilical e placentário coletado auxilia na qualificação para um possível uso futuro em terapias avançadas cuja resposta terapêutica possa vir a ser baseada em sua ação. Uma vez que o número de células NK é maior no sangue do cordão umbilical do que no sangue periférico, com esta quantificação feita pela Cryopraxis, nossos clientes terão a vantagem de saber a concentração de células NK armazenadas, o que já acontece com as células-tronco (CD34+). Esta informação poderá ser extremamente útil para o uso do material em terapias avançadas futuras.

Perguntas frequentes sobre Células Natural Killers

As células Natural Killer (NK ) são um tipo de linfócitos — ou glóbulos brancos — essencial para o sistema de defesa  imunológico inato – conjunto de formas de imunidade que nasce com o indivíduo, sem necessidade de introdução de substâncias ou estruturas exteriores ao organismo.

As células NK são conhecidas a cerca de 50 anos por sua capacidade de atuar sobre as células tumorais e/ou células que não são próprias do organismo, destruindo-as, e também sobre as células infectadas por vírus sem que indivíduo tenha tido contato prévio, em um modelo de reação rápida do organismos.

Na atualidade devido à sua forte capacidade de agir contra as células tumorais, as células NK estão sendo cada vez mais estudas para imunoterapia contra o câncer, como demonstram os estudos clínicos registrado na plataforma mundial de pesquisas clínicas, www.clinicaltrials.gov.

Após o nascimento, as células NK são fabricadas continuamente pela medula óssea, a partir de células-tronco, que estão em um estágio inicial de desenvolvimento e tem o potencial de se transformar, em um processo de diferenciação, para cumprir funções específicas. Desta forma, as células-tronco se tornam leucócitos, que atuam em nosso sistema imunológico, como é o caso das células NK, que após a sua formação saem da medula óssea e migram para outros tecidos através dos vasos sanguíneos.

O sangue do cordão umbilical possui estas células que estão em trânsito durante o nascimento do bebê. Quando a concentração destas células no sangue de cordão é comparado a concentração de células NK presentes no sangue periférico de um adulto o valor pode ser de até 25% a maior.

As células NK se distinguem por suas funções únicas e expressão de marcadores de superfície celular que são “bandeiras de identificação” que permitem a caracterização e diferenciação de outros tipos de células m seres humanos, as células NK expressam os marcadores CD16 e CD56.

As células NK são consideradas como a primeira linha de defesa contra células tumorais. Porém possuem outras atividades no organismo como: resistência a infecções virais e regulação da hematopoese (processo de formação, desenvolvimento e maturação das células do sangue). A principal função das células NK é a atividade citotóxica e têm o poder de matar células infectadas. Essa citotoxicidade é considerada rápida e muito potente podendo levar a morte das células alvo em minutos, não abrindo espaço para os mecanismos de resistência.

Os mecanismos que regulam a ação (citotoxicidade) das células NK podem ser divididos em três processos principais: (1) reconhecimento de células alvo, (2) contato com células alvo e (3) indução da morte das células alvo.

As células NK executam seus efeitos imunomoduladores através de duas funções críticas: elas podem romper diretamente células tumorais ou aquelas que tenham sido infectados com um vírus ou outro patógeno intracelular. Outra é a produção de fatores liberados por essas células, que impedem o estabelecimento das células tumorais e estimulam a imunidade adaptativa do individuo.

Dezenas de estudo clínicos estão sendo realizados para a avaliação da segurança e eficácia das células NK na imunoterapia contra o câncer e mais uma vez o sangue de cordão umbilical e placentário é uma das fontes para estes estudos, por apresentar estas células, com alto potencial proliferativo e ainda jovens.

A Universidade do Texas em seu Centro de estudos do Câncer (M.D. Anderson Cancer Center) tem 21 estudos clínicos, em diferentes fases, usando as células NK provenientes do sangue do cordão umbilical e placentário para o tratamento de tumores sólidos e hematológicos.

Pacientes com a forma grave de COVID-19 apresentam um número significativamente menor de células NK circulantes, em comparação com a doença leve. Em comparação com pacientes com doença ativa, os pacientes em recuperação de COVID-19 apresentaram maior número de células NK. Em conjunto, esses dados indicam alterações que, para estabelecer uma infecção produtiva e duradoura, o SARS-CoV-2 precisa amortecer a resposta das células NK.

Estudo clínicos estão avaliando o uso das células NK provenientes de sangue de cordão umbilical para tratamento do COVID 19, são estudos de segurança e eficácia como um adjuvante na tentativa de fortalecer o sistema imunológico e promover a reversão do quadro inflamatório nos pacientes infectados.